Os números também falam.

Você já se perguntou por que algumas marcas usam números? Citröen com seus C3, C4. Peugeot e seus 207, 307, 407. Audi  A2, A3, A.

O carro é o primeiro bem globalizado. Sempre enfrentou problemas com o significado dos seus nomes em outros países. Há exemplos clássicos que já falamos aqui no blog como o Pajero, Chevrolet Nova, Best.A etc.

Números são elementos universais, facilitam a internacionalização dos produtos. Ausência de naming? Não. Presença total dele. Assim as marcas identificam seus produtos somente com suas iniciais A2, C3 ou como a Peugeot colocando uma numeração após o nome da marca. A isso, chamamos de coerência de naming na arquitetura da marca.

Além de facilitar a universalização, o número é bem adequado a este produto ligado a velocidade/hora, desempenho, etc

Nomes abstratos, a saída do naming.













A VisaNet passou a se chamar Cielo a partir de 2009, fruto da necessidade de se adequar à regulamentação que aconteceu no setor e o fim do contrato de exclusividade entre a VisaNet e a bandeira Visa. 

O novo nome, significa céu em italiano e espanhol. É um nome do tipo abstrato deslocado. pois céu não evoca nada da categoria cartões. Deixou de lado, por exemplo, os costumeiros nomes descritivos ou evocativo da categoria de transações de pagamento como Card e Pay. 

O nome comunica todas as possibilidades que essa máquina de pagamentos tem, a primeira a aceitar todas as bandeiras. Foi escolhido para enfatizar o novo posicionamento da empresa: a abrangência de suas ações e a amplitude de sua rede.