O nome de família não é mais significativo para todas as categorias de marcas. Para produtos tecnológicos, por exemplo, não usamos nomes patronímicos, pois não faz sentido dar um nome que evoque tradição a algo que tem inspira inovação.
Já as categorias como moda, como é o caso do Luigi, usam estrategicamente o nome patronímico, evocando know-how, e aí temos a impressão de que o próprio dono cria suas peças de moda.
Já as categorias como moda, como é o caso do Luigi, usam estrategicamente o nome patronímico, evocando know-how, e aí temos a impressão de que o próprio dono cria suas peças de moda.
Nomes patronímicos então são usados para evocar tradição, ainda que não a tenha. Luigi Bertolli é um exemplo disso. É um nome patronímico simulado, o Luigi Bertolli não existe. Massimo Dutti, uma das marcas do grupo Zara, também não existe.
Assim, a marca alcança, através do nome, o posicionamento
desejado: estar associada não só a um costureiro, mas a um costureiro italiano, nacionalidade culturalmente ligada à moda. E assim, o nome Luigi e a letra L dobrada do sobrenome comunicam muita coisa.
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